25.6.08

My own sweet Miami

Miami surpreende.
Surpreende pelas cores, pelos cheiros, pelas lojas, pelas pessoas, pelo glamour. A cidade do clima quente o ano inteiro recebe milhões de visitantes que buscam sol, praias e é claro, compras! Para os brasileiros, Miami é um emaranhado de lojas que ocupa quase todo 'downtown', um shopping center a céu aberto, que seduz a todos que prezem pot qualidade, exelentes marcas aliadas a bons preços.
Miami é isso: sedução. Não tem quem não vá a Miami Beach e não se deixe encantar pela Ocean Drive: pessoas bonitas, corpos à la Baywatch, bares charmosos, e carrões! Ferrari, Porsche, BMW, Mercedez, você encontra tudo isso, e de sobra.
Miami foge do padrão americano. Lá, nem o fast food nem a obesidade tem lugar. Não é só isso que faz de Miami uma cidade diferente: milhares de imigrantes, todo o ano, fazem da cidade sua casa, que tem um dos maiores índices de população latina em todo o território americano. Miami tem duas línguas mães, o inglês e o espanhol, o que torna a recepção ainda mais calorosa para os recém chegados.
Miami é igualzinha ao que aparece no cinema, nos programas de Tv. Basta um passo na rua para o sol brilhar e o vento bater nos cabelos, nessa agitada e deliciosa cidade da Flórida!

3.4.08

O mundo em duas voltas

Em 1997, a Família Schürmann resolveu realizar um sonho: reeditar a expedição de Fernão de Magalhães, que em 1519 viajou contra as rotas tradicionais de navegação, completando a primeira volta ao mundo da historia da humanidade. Foram duas grandes viagens e conquistas cujas imagens estão neste emocionante filme, O Mundo Em Duas Voltas, com registros de passagens em 30 países, quatro continentes e três oceanos. Com direção de David Schürmann, e roteiro de Luiz Bolognese.

Fonte: O Mundo em Duas Voltas - Família Schürmann



O trailer e lindo, e vale muito a visita no Site!!

28.3.08

Sete dias em alto mar

A experiência de fazer um cruzeiro é indescritível, ainda mais quando o destino for o Caribe. As ilhas da América Central oferecem inúmeras opções, e as belezas naturais contrastam com a cultura local. É o paraíso tropical de águas cristalinas, cassinos e compras sem impostos. Sem falar na comodidade de viajar para vários lugares sem sair de dentro do navio, que oferece as mais variadas atrações.

Embarquei no dia 20 de janeiro de 2007 no transatlânticos Bluee Moon, da empresa espanhola Pullmanntur, que tem capacidade para 800 passageiros e 350 tripulantes divididos nos seus 12 andares. Desses passageiros, a grande maioria era caribenha e européia e os brasileiros não somavam mais que 70. A maioria dos passageiros eram casais e famílias, e existia também um grande público gay. Cheguei a pensar que tinha me metido em uma grande furada, mas logo depois percebi que isso era mero preconceito. Viajei com a minha família e alguns amigos, e assim como a minha família, as outras levaram os filhos também. Graças a Deus. Graças a Deus também que apareceu um grupo de venezuelanos que reuniram os amigos para viajar. Eu não estava mais sozinha.

Logo que entrei no navio, me assustei com o tamanho e a exuberância da recepção, e isso era só o começo. Para a comodidade dos passageiros, dois restaurantes e diversos bares oferecem serviço 24 horas tudo incluso. A diversão também é feita na Danceteria, Cabaré de shows, Cassino, Academia, Piscina e Jacuzzis e na Biblioteca. O navio ainda oferece Business Center, duas lojas Duty Free, salão de beleza, Spa, pista de cooper e centro médico.

Aruba, Curaçao, Isla Margarita, Saint.Vicent, Barbados e Mayreau foram os destinos do Blue Moon no verão 2007 pelo Caribe. Pude desfrutar de todas as mordomias oferecidas a bordo, com todas as refeições e bebidas inclusas por um bom preço, mas dinheiro nenhum compensa o que eu vivi nesses sete dias.

Em Aruba, vi o mar mais azul que um dia pude imaginar. A água de temperatura agradável tem alto nível de salinização, e era preciso só respirar fundo pra boiar. Tive que conter o consumismo, pois as grandes marcas gritavam nas vitrines das lojas, o câmbio era favorável e as lojas eram sem impostos.

Cada noite tinha uma temática diferente a bordo. A noite havaiana foi a mais colorida. Teve a Preto e Branco, dos Piratas, mas a que mais chamou a atenção, foi a noite do Comandante. O traje de gala era requisito, e o navio inteiro foi decorado com esculturas de gelo, chocolate branco e glacê. Toda noite, após o jantar, no salão Cabaré, havia shows de dança, comédia, show de talentos e música. A diversão começava ali e depois seguia no cassino, que devido a sorte de principiante, saí no lucro, 86 euros na roleta. Mas o melhor vinha depois.

A partir das 24h, rolava na discoteca a maior festa. Noites regadas a caipirinhas, tequilas, licores, coquetéis e cerveja. Foi na discoteca que fiz amigos que mantenho contato até hoje, e foi lá, que as brasileiras colocaram todo mundo pra sambar. Os garçons já conheciam toda a trupe brasileira, e no espanhol improvisado, burlávamos as regras do navio, onde não era permitido servir bebida após as 4 horas da manhã, e transportávamos a festa e o carregamento para o Sun Deck, o último andar do navio. Era lá que assistíamos o sol nascer, em meio a músicas e histórias.

As horas de sono durante o cruzeiro, podem ser contada nas mãos. Acho até que foi por isso que posso atestar aqui o profissionalismo da equipe médica do navio. Freqüentei o Centro Médico dois dias, quando minha imunidade caiu devida a tanta correria e me rendeu crises de asma. Dormia em média, 3 horas por noite, e dançava, nadava, passeava, pulava e não parava. Era essa a minha rotina.

Com o passar dos dias, conheci gente de tudo que é canto. Não sabia mais que idioma eu falava, e eu ia misturando um pouco de tudo. Português, espanhol, inglês, italiano, e até um pouquinho de francês entrou na história. Era a maior confusão, e muitas vezes, eu driblava o espanhol e apelava para o inglês. Mas comunicação nunca foi o problema. Fiz amigos espanhóis, colombianos, venezuelanos, franceses e é claro, brasileiros, os quais já encontrei depois da viagem.

Confesso que tinha dias que eu nem queria sair do navio para fazer os passeios, e eu não conheci Saint Vicent. Passei o dia ao redor da piscina, lendo e tomando champagne. Acabei o cruzeiro sem aproveitar todas as opções oferecidas, mas posso afirmar que aproveitei meus sete dias em alto mar da melhor maneira possível.

Ciao Roma...

Um antigo ditado diz que todos os caminhos levam a Roma. E é verdade. A capital italiana, com 2,8 milhões de habitantes, esbanja grandiosidade, monumentos e engarrafamentos. Desde a sua origem, Roma está envolta em história e lendas. Chamar de "berço da civilização ocidental" é um clichê inevitável, dada a quantidade de atrações milenares. Seu patrimônio de igrejas, museus e ruínas é, de fato, inigualável.

Meca dos católicos, é onde está o menor Estado do mundo, o Vaticano, meio na moda desde a morte do papa João Paulo II. Atraindo turistas, viajantes e beatos, Roma é uma das cidades mais visitadas do planeta . Para entrar no século 21, a cidade passou por dezenas de reformas e restaurações, mas mesmo assim, andar por Roma é esbarrar na história.
Falar em Roma, é lembar do Coliseu, o cartão postal da cidade. Esta grande arena servia de teatro e era palco de lutas, que sempre acabavam em mortes. Hoje, as ruínas do que foi a grande arena do passado são visitadas por muitos turistas e constitui o monumento mais famoso de Roma. Seu interior está aberto a visitação, e um passeio pelo Coliseu é uma boa oportunidade para voltar no tempo da história e imaginar como o lugar fervilhava naqueles anos de império.

Para os italianos, sentar-se à mesa para uma refeição é praticamente um ritual. É um momento para descansar, ter uma boa conversa e uma farta opção de pratos. Come-se sem pressa. Dos pães e antepastos aos molhos e carnes, a gastronomia na Cidade Eterna é sempre uma festa.
O que vale mesmo é passar na Fontana de Trevi, monumento em estilo romano com muitas esculturas e destaque para Netuno, para garantir o retorno a Roma, e claro, fazer um pedido. Dizem que é preciso jogar uma moeda para voltar e outra para o pedido virar realidade.

As Maravilhas de Bariloche


Bariloche é encantadora. A pequena cidade que fica a 1.600 km de Buenos Aires, fundada em 1902 por imigrantes europeus, é atração internacional, tanto de dia, quanto a noite. Rodeada pelo lago Nahuel Huapi, e montanhas, como o Cerro Tronador (3354 m de altitude, na fronteira com o Chile), o Cerro Catedral (movimentada estação de esqui) e Cerro Bajo (Estação de esqui mais retirada e exclusiva), Bariloche recebe turistas do mundo inteiro, nas suas simples pousadas, hotéis e resorts de luxo.

De dia, a cidade fica praticamente vazia, e as estações de esqui, lotadas. Esquiadores de todos os níveis desfrutam das inúmeras pistas de diferentes dificuldades. Embora o esqui seja o esporte mais usual entre os turistas, o Snowboard vem ganhando cada vez mais espaço e adeptos. Aulas de ambos os esportes são oferecidas nas escolas que rodeiam as estações, e são a melhor pedida para quem deseja aprender, sem maiores riscos a saúde.

Mas é a noite de Bariloche que surpreende. Os mais variados restaurantes, desde cozinha internacional as tradicionais parrilladas, a comida patagônica conquista até os paladares mais exigentes, desde o clima romântico dos fondues regados aos bons vinhos argentinos, os queijos dos mais variados, até as saborosas carnes na grelha, acompanhadas de cervejas artesanais. E os luxuosos cassinos são uma boa opção também para quem quer uma boa janta, além de diversão.

Mas a noite não acaba por aí. A festa acontece mesmo é nas casas noturnas, e para todos os gostos. Bariloche é cenário da famosa Pacha, boate que conquista fãs pelo mundo inteiro, que tem suas pistas lotadas por turistas durante toda temporada, inclusive artistas nos seus camarotes. Entre tantas casas noturnas, destacam-se também as tradicionais Rocket, Cerebro e Grisú, que promovem festas de todos os tipos para agradar a todos.


O requintado Llao Llao Hotel & Resort, Golf - Spa, destino cheio de glamour aos pés das montanhas López, Capilla e o majestoso Tronador.

San Carlos de Bariloche, na Argentina, é localizada na Província Rio Negro, junto à Cordilheira dos Andes, na fronteira com o Chile. Chamada pelos nativos de "Brasiloche" na temporada de inverno, a cidade é o caminho mais próximo rumo às paisagens de neve farta para os turistas brasileiros, que invadem seus hotéis e pousadas em busca de frio, esportes de inverno, compras e culinária farta.

19.3.08

Buenos Aires me surpreendeu.


Quando passava pela capital argentina para pegar um vôo, descobri que a terra do tango é muito mais que um dia eu imaginei. Confesso que eu tinha um certo preconceito com os hermanos, talvez devido a minha criação (nasci e morei em uma cidade de fronteira com a Argentina), mas aquele domingo de sol, as ruas largas, parques lotados e os inúmeros momumentos me apresentaram uma cidade cativante.

A avenida 9 de julho, o Obelisco, a Casa Rosada e a Plaza de Mayo foram os meus destinos daquela tarde. Nesta última, local das manifestações argentinas, deu pra sentir o clima e o patriotismo dos nossos vizinhos. Faixas do último protesto ainda estavam expostas, e pela praça dezenas de pessoas conversavam, tocavam violão, e jogavam bola.


O dia é lindo, mas foi a noite que me encantou. A lua cheia contrastou com as luzes da cidade, e foi no "Caminito", local tradicional da noite e do tango argentino, que eu entreguei minha alma a Buenos Aires. Não era noite de festa, a rua estava vazia, mas a energia e a magia daquele lugar foram suficientes. Para completar, uma boa parrillada às margens do Rio da Prata, no bairro Puerto Madero, no restaurante Siga La Vaca. Buenos Aires deixou o gostinho de quero mais.



Com a crise da economia argentina, os brasileiros voltaram os olhos para o lugar reconhecido como pedacinho da Europa, e aproveitaram a cotação da moeda argentina para invadir a capital "hermana", afinal, Buenos Aires não perdeu e nunca irá perder seu charme e glamour.

Sugestão...

Procurando sugestões de viagens, mapas, guias de hotéis, restaurantes? O site Viaje aqui tem parceria com a revista Viagem e Turismo, e também o Guia Quatro Rodas, ambos da Editora Abril. Um bom lugar para encontrar informações sobre o seu destino, dicas de viagens, fotos, podcasts e muito mais. Vale a visita!